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Quando os Cuidados Paliativos são Indicados?

Quando os Cuidados Paliativos são Indicados?

Quando os Cuidados Paliativos são Indicados?

Os cuidados paliativos são uma abordagem essencial na área da saúde, especialmente para aqueles que enfrentam doenças graves e crônicas. Com o objetivo de proporcionar conforto e melhorar a qualidade de vida, esses cuidados se concentram no alívio de sintomas, controle da dor e apoio emocional. Mas, quando exatamente os cuidados paliativos são indicados? Como os familiares e pacientes podem entender quando esse tipo de cuidado é necessário?

Neste post do blog, vamos abordar tudo o que você precisa saber sobre cuidados paliativos e quando eles são indicados. A indicação de cuidados paliativos envolve uma análise cuidadosa das necessidades do paciente, e entender esse processo é fundamental para garantir o melhor atendimento possível.

Veja a seguir os tópicos que serão selecionados nesta postagem do blog sobre "Quando os Cuidados Paliativos são Indicados?":

1. O que são cuidados paliativos?

2. Quando os cuidados paliativos são indicados?

3. Quais são os critérios para a indicação de cuidados paliativos?

4. Quais demandam doençasm cuidados paliativos?

5. Cuidados paliativos são apenas para pacientes terminais?

6. Como os cuidados paliativos melhoram a qualidade de vida do paciente?

7. Qual a diferença entre cuidados paliativos e cuidados médicos?

8. Como a família pode ajudar a decidir pela indicação de cuidados paliativos?

9. Cuidados paliativos são oferecidos apenas em hospitais?

10. Como os cuidados paliativos podem ser personalizados para cada paciente?

11. Quais são os benefícios dos cuidados paliativos para pacientes e familiares?

12. A introdução de cuidados paliativos é uma decisão irrevogável?

13. Conclusão

Agora que você conhece os tópicos que vamos abordar, continue a leitura para entender como a indicação de cuidados paliativos pode ser fundamental para a saúde e o bem-estar de pacientes e suas famílias.


1. O que são cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos são um conjunto de cuidados específicos voltados para pacientes com doenças graves, crônicas ou avançadas, cujo objetivo principal é melhorar a qualidade de vida. Ao preferir focar exclusivamente na cura da doença, os cuidados paliativos se concentram no intervalo de sintomas, controle do dor e apoio psicológico, emocional e social do paciente e de sua família.

Essa abordagem tem como base uma visão holística, ou seja, trata o paciente como um todo, considerando suas necessidades físicas, emocionais, espirituais e sociais. Os cuidados paliativos são indicados não apenas para pacientes em fase terminal, mas também para aqueles que vivem com condições de saúde crônicas e debilitantes, como câncer, doenças cardíacas, Alzheimer, Parkinson, entre outras.

O objetivo dos cuidados paliativos é proporcionar conforto e dignidade ao paciente, permitindo-lhe viver de maneira mais tranquila e sem sofrimento, mesmo que uma doença não possa ser curada. Esses cuidados podem ser prestados em diferentes ambientes, como hospitais, unidades de cuidados domiciliários ou residenciais geriátricos, sempre com o acompanhamento de uma equipa multidisciplinar altamente especializada, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde.

Com a aplicação de cuidados paliativos, os pacientes podem experimentar uma redução significativa do dor, maior controle dos sintomas e um melhor suporte emocional, permitindo-lhes aproveitar ao máximo sua qualidade de vida, independentemente do estágio da doença.


2. Quando os cuidados paliativos são indicados?

Os cuidados paliativos são indicados em diversos momentos durante o tratamento de doenças graves, crônicas ou terminais. Sua aplicação não se limita a pacientes em estágio terminal, mas sim àqueles que enfrentam condições de saúde que comprometem significativamente sua qualidade de vida. O momento para a introdução dos cuidados paliativos deve ser baseado em uma avaliação clínica cuidadosa, levando em consideração a evolução da doença e as necessidades do paciente.

Em geral, os cuidados paliativos são indicados quando:

Diagnóstico de doenças graves e avançadas: Pacientes com condições como câncer, doenças cardíacas graves, doenças neurodegenerativas (como Alzheimer ou Parkinson), insuficiência renal crônica, doenças respiratórias avançadas e outros quadros de saúde progressivos, em que o tratamento terapêutico já não é mais eficaz ou adequado.

Prognóstico de vida limitado: Quando a expectativa de vida do paciente é limitada a meses ou até poucos anos devido à gravidade de sua condição, os cuidados paliativos se tornam uma opção essencial para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Falta de resposta a tratamentos curativos: Quando os tratamentos convencionais já não controlam os sintomas ou não têm mais impacto no curso da doença, os cuidados paliativos são como uma alternativa para melhorar o conforto do paciente, oferecendo alívio da dor e controle dos sintomas, como náuseas, fadiga, falta de ar e outros.

Controle da dor e outros sintomas: O controle da dor, do sofrimento físico e emocional, é uma das principais razões para indicação dos cuidados paliativos. Quando a dor e os sintomas não podem ser controlados de forma eficaz por tratamentos térmicos, os cuidados paliativos oferecem um rompimento essencial.

Necessidade de apoio emocional e psicológico: Pacientes com doenças graves e suas famílias enfrentam muitas vezes dificuldades emocionais, psicológicas e espirituais. A equipe de cuidados paliativos oferece apoio, orientação e cuidados emocionais essenciais, ajudando a lidar com a ansiedade, a depressão, o medo e o estresse que surgem devido à doença.

Suporte à família: Quando os familiares de um paciente sofrem de suporte para lidar com o impacto emocional e logístico de cuidar de um ente querido com uma doença grave, os cuidados paliativos podem oferecer assistência e orientação contínua.

Os cuidados paliativos podem ser introduzidos a qualquer momento durante o curso da doença, não sendo necessário aguardar que o paciente atinja um estágio terminal. Idealmente, devem ser considerados tão logo se identifique que o tratamento curativo não traz mais benefícios significativos, focando na melhoria do conforto e da qualidade de vida do paciente.


3. Quais são os critérios para a indicação de cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos são indicados para pacientes com doenças graves e progressivas quando o objetivo de tratamento terapêutico já não é mais eficaz. A decisão de iniciar os cuidados paliativos deve ser baseada numa avaliação clínica criteriosa, considerando diversos fatores médicos e clínicos. A seguir, estão os principais critérios para indicação de cuidados paliativos:

Diagnóstico de doenças graves e irreversíveis: Condições como câncer avançado, doenças cardíacas graves, Alzheimer, Parkinson e outras doenças crônicas.

Expectativa de vida limitada: Pacientes com prognóstico de vida reduzido, geralmente de meses a poucos anos.

Falta de resposta aos tratamentos curativos: Quando as terapias convencionais não controlam a doença ou seus sintomas.

Controle inadequado de sintomas: Quando sintomas debilitantes como dor, falta de ar e fadiga não são controlados de forma eficaz.

Necessidade de suporte psicossocial e espiritual: Apoio emocional e psicológico para pacientes e seus familiares durante o processo de enfrentamento da doença.

Impacto na qualidade de vida: Quando uma doença compromete significativamente a capacidade do paciente de realizar atividades diárias e causa sofrimento constante.

Desejo do paciente ou da família: Quando o paciente ou sua família opta por cuidados paliativos para melhorar o conforto e a qualidade de vida.

Multidimensionalidade do cuidado: A presença de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas.

Esses critérios ajudam a determinar quando os cuidados paliativos são a melhor opção, priorizando o alívio do sofrimento e a melhoria da qualidade de vida do paciente.


4. Quais doenças desabilitam cuidados paliativos?

Os cuidados paliativos são indicados para uma variedade de doenças graves e progressivas que comprometem a qualidade de vida do paciente. Embora não seja limitado a pacientes em fase terminal, as condições que bloqueiam cuidados paliativos geralmente envolvem doenças cujo tratamento terapêutico já não é mais eficaz ou seguro. A seguir, estão algumas das principais doenças que exigem cuidados paliativos:

Câncer: Pacientes com câncer em avanços avançados, que não respondem mais aos tratamentos terapêuticos como quimioterapia ou radioterapia, frequentemente mencionam cuidados paliativos para aliviar sintomas como dor, náuseas, fadiga e falta de apetite.

Doenças cardíacas graves: Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial coronariana avançada ou outras doenças cardíacas graves podem se beneficiar de cuidados paliativos para controlar a dor, a falta de ar e outros sintomas debilitantes.

Doenças respiratórias crônicas: Condições como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), enfisema e fibrose pulmonar, bloqueio de cuidados paliativos para aliviar a dificuldade respiratória, a fadiga extrema e o sofrimento associado.

Doenças neurodegenerativas: Doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (ELA) têm evolução progressiva e frequentemente causam dor, alterações cognitivas e mobilidade reduzidas, tornando os cuidados paliativos essenciais para melhorar a qualidade de vida.

Insuficiência renal crônica: Pacientes com insuficiência renal em estágios avançados, que não respondem mais à hemodiálise ou outros tratamentos, podem precisar de cuidados paliativos para gerenciar os sintomas e proporcionar conforto.

Acidente Vascular Cerebral (AVC) grave: Pacientes que sofrem de AVC com danos físicos extensos, resultando em paralisia grave e perda de função cognitiva, muitas vezes apenas cuidados paliativos para aliviar a dor e a depressão associada à condição.

Doenças hepáticas graves: Pacientes com cirrose hepática ou insuficiência hepática avançada podem ter sintomas difíceis de controlar, como dores abdominais, náuseas e distúrbios mentais, sendo necessário o suporte dos cuidados paliativos.

Esclerose Múltipla (EM): Em casos graves e progressivos de EM, onde o paciente perde a capacidade de se mover ou de realizar atividades diárias, os cuidados paliativos ajudam a controlar os sintomas e a proporcionar conforto.

Essas são apenas algumas das condições em que os cuidados paliativos podem ser altamente benéficos. Independentemente da doença, uma indicação de cuidados paliativos busca melhorar o conforto do paciente e oferecer suporte à sua família, auxiliando no manejo de sintomas físicos, emocionais e espirituais.


5. Cuidados paliativos são apenas para pacientes terminais?

Não, cuidados paliativos não são exclusivos para pacientes terminais. Embora muitas pessoas associem os cuidados paliativos à fase final da vida, essa abordagem é eficaz em diversos avanços de doenças graves e crônicas, mesmo antes de uma fase terminal ser alcançada.

Os cuidados paliativos têm como objetivo principal melhorar a qualidade de vida do paciente, aliviando sintomas e conforto, independentemente de sua condição ser terminal ou não. Eles podem ser aplicados em pacientes com doenças progressivas, como câncer avançado, doenças cardíacas, neurodegenerativas (como Alzheimer e Parkinson), DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), entre outras, em qualquer estágio da doença.

A ideia central dos cuidados paliativos é que o paciente tenha uma melhor experiência de vida, com o controle da dor, intervalo de outros sintomas debilitantes e apoio emocional. Além disso, podem ser oferecidos em conjunto com tratamentos terapêuticos, com o objetivo de melhorar a eficácia desses tratamentos para reduzir o sofrimento.

Por exemplo, pacientes com câncer podem iniciar os cuidados paliativos logo após o diagnóstico, quando o tratamento curativo ainda estiver sendo administrado. Eles podem ajudar a controlar o dor e outros efeitos colaterais do tratamento, melhorando a qualidade de vida durante o processo de cura.

Portanto, os cuidados paliativos são adequados não apenas para pacientes em fase terminal, mas para qualquer pessoa com uma condição grave ou crônica, cujo foco seja aliviar o sofrimento e proporcionar uma vida mais digna e confortável.


6. Como os cuidados paliativos melhoram a qualidade de vida do paciente?

Os cuidados paliativos são essenciais para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves, crônicas ou terminais. Ao focar no intervalo da dor e no suporte emocional, os cuidados paliativos garantem que o paciente viva com mais conforto e dignidade. Abaixo as principais formas em que estão os cuidados paliativos recomendados para o bem-estar do paciente:

Alívio da dor e dos sintomas: Controle eficaz da dor, falta de ar, fadiga e outros sintomas debilitantes.

Suporte emocional e psicológico: Apoio para lidar com a ansiedade, depressão e estresse causado pela doença.

Apoio à família: Orientação para os familiares que enfrentam o desafio de cuidar de um ente querido.

Melhoria da função e mobilidade: Tratamentos que ajudam a manter a mobilidade e prevenir complicações físicas.

Apoio espiritual: Assistência para questões espirituais e existenciais, proporcionando paz interior.

Cuidados personalizados: Planejamento de cuidados adaptados às necessidades e desejos do paciente.

Qualidade de vida no ambiente familiar: Preferência por cuidados domiciliares, onde o paciente se sente mais confortável.

Alívio do estresse físico e psicológico: Redução do estresse para o paciente e familiares, com o suporte contínuo de profissionais.

Esses cuidados visam garantir que o paciente tenha uma vida mais confortável e significativa, independentemente de sua condição clínica.


7. Qual a diferença entre cuidados paliativos e cuidados curativos?

Os cuidados paliativos e os cuidados curativos têm objetivos e abordagens distintas no tratamento de doenças graves, mas ambos podem ser importantes no cuidado de um paciente. A principal diferença está no foco do tratamento e na intenção por trás de cada abordagem.

Cuidados Curativos

Os cuidados curativos têm como objetivo principal curar a doença ou melhorar a saúde do paciente. Eles são úteis para o tratamento da causa subjacente da doença e buscam erradicar ou controlar a condição de maneira a restaurar a saúde do paciente. Isso pode incluir tratamentos como medicamentos, cirurgias, quimioterapia e radioterapia, entre outros. O foco está na cura e na tentativa de prolongar a vida do paciente.

Cuidados Paliativos

Os cuidados paliativos, por outro lado, não têm como objetivo curar a doença, mas sim melhorar a qualidade de vida do paciente que enfrenta uma doença grave, crônica ou terminal. Eles são focados no alívio dos sintomas, como dor, falta de ar, náuseas e outros desconfortos causados ​​pela doença. Além disso, os cuidados paliativos oferecem suporte emocional, psicológico e espiritual ao paciente e sua família, proporcionando conforto e dignidade, independentemente da cura ser possível ou não.

Principais Diferenças

Objetivo: Os cuidados curativos visam tratar e curar a doença, enquanto os cuidados paliativos se concentram no intervalo dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida.

Fase da doença: Os cuidados curativos são frequentemente indicados nas fases iniciais da doença, enquanto os cuidados paliativos são mais comuns nas fases avançadas ou terminais.

Tratamento: Nos cuidados curativos, o foco está em terapias para combater a doença; Nos cuidados paliativos, o foco é aliviar o sofrimento e controlar os sintomas, podendo ser oferecidos juntamente com os tratamentos curativos.

Abordagem: Os cuidados curativos buscam erradicar a doença, enquanto os cuidados paliativos têm uma abordagem mais holística, considerando aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais do paciente.


8. Como a família pode ajudar a decidir pela indicação de cuidados paliativos?

A decisão sobre a indicação de cuidados paliativos é uma escolha importante e muitas vezes feita em conjunto com a família, com base no estado de saúde do paciente, em suas preferências e no impacto da doença em sua qualidade de vida. A família tem um papel essencial para ajudar a determinar quando os cuidados paliativos são necessários, garantindo que a decisão seja tomada com compreensão e alinhamento com os desejos do paciente.

Veja como a família pode contribuir para essa decisão:

Compreensão da doença e prognóstico: A família pode ajudar a entender a evolução da doença e as opções de tratamento, decidindo se os cuidados paliativos são adequados.

Diálogo aberto sobre as preferências do paciente: Conversar com o paciente sobre seus desejos de tratamento e qualidade de vida ajuda a orientar a decisão.

Avaliação do impacto da doença: Observar como a doença afeta a vida do paciente e identificar se há sofrimento constante que justifica os cuidados paliativos.

Consideração dos aspectos emocionais: A família também deve avaliar o impacto psicológico e emocional, tanto para o paciente quanto para si mesmo.

Apoio durante o processo: Buscar orientação profissional sobre as opções de cuidados paliativos e o que elas envolvem.

Discussão sobre o ambiente de cuidados: Decidir onde os cuidados paliativos serão prestados (em casa, hospital ou residência geriátrica) com base no conforto e necessidades do paciente.

Ao colaborar com a equipe médica, a família pode ajudar a garantir que o paciente receba o atendimento adequado, focado no conforto e na melhoria da qualidade de vida.


9. Cuidados paliativos são oferecidos apenas em hospitais?

Não, os cuidados paliativos não são exclusivos de hospitais. Embora os cuidados paliativos possam ser oferecidos em ambientes hospitalares, eles também podem ser prestados em outros locais, como no conforto da casa do paciente ou em unidades residenciais especializadas. A flexibilidade na escolha do local de atendimento é uma característica importante dos cuidados paliativos, permitindo que o paciente receba o cuidado mais adequado às suas necessidades e preferências.

Locais onde os cuidados paliativos podem ser oferecidos:

Domicílio (Cuidados Paliativos Domiciliares): Muitos pacientes preferem receber cuidados paliativos em casa, onde se sentem mais confortáveis ​​e rodeados pela família. Os cuidados paliativos domiciliares envolvem visitas regulares de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e outros especialistas, para garantir que o paciente receba o suporte necessário.

Hospitais e Unidades de Cuidados Paliativos: Embora os cuidados paliativos possam ser oferecidos em domicílio, também existem unidades de cuidados paliativos em hospitais especializados. Esses ambientes são preparados para oferecer cuidados intensivos e suporte contínuo a pacientes que referem tratamentos médicos mais complexos.

Residenciais Geriátricos e Instituições Especializadas: Para pacientes que não podem ser cuidados específicos em casa, os cuidados paliativos podem ser prestados em instituições geriátricas residenciais. Essas instituições são projetadas para proporcionar um ambiente confortável e seguro, com uma equipe especializada para atender às necessidades do paciente.


10. Como os cuidados paliativos podem ser personalizados para cada paciente?

Os cuidados paliativos são altamente personalizados para atender às necessidades físicas, emocionais, psicológicas e espirituais de cada paciente. A personalização desses cuidados é essencial para garantir conforto, dignidade e qualidade de vida, respeitando as especificações individuais do paciente. A seguir, estão os principais aspectos de como os cuidados paliativos são adaptados:

Avaliação individualizada: Uma equipe multidisciplinar avalia os sintomas, necessidades e preferências do paciente para criar um plano de cuidados personalizado.

Controle de sintomas específicos: O tratamento é ajustado de acordo com os sintomas que o paciente apresenta, como dor, falta de ar ou fadiga.

Plano de cuidados personalizado: A equipe desenvolve um plano baseado em necessidades físicas e emocionais, com foco no alívio de sintomas e suporte psicológico.

Consideração das preferências do paciente: As escolhas do paciente sobre o tipo de tratamento e onde receber os cuidados são respeitadas.

Apoio psicossocial e espiritual: A equipe oferece suporte emocional e espiritual de acordo com as opiniões e valores do paciente.

Envolvimento da família: A família é parte ativa no processo, ajudando a garantir que os cuidados atendam às necessidades e preocupações do paciente.

Essa abordagem personalizada garante que o paciente receba o melhor cuidado possível, respeitando sua individualidade e garantindo o máximo de conforto e qualidade de vida.


11. Quais são os benefícios dos cuidados paliativos para pacientes e familiares?

Os cuidados paliativos oferecem uma ampla gama de benefícios tanto para os pacientes quanto para suas famílias, melhorando a qualidade de vida em momentos desafiadores. Além de aliviar os sintomas físicos, os cuidados paliativos também protegem o suporte emocional, psicológico e espiritual, tanto para o paciente quanto para seus entes queridos.

Benefícios para os Pacientes:

Alívio da dor e controle de sintomas: Os cuidados paliativos ajudam a controlar a dor e outros sintomas debilitantes, como falta de ar, fadiga e náuseas, proporcionando maior conforto e dignidade.

Apoio emocional e psicológico: O paciente recebe apoio psicológico, ajudando a lidar com o estresse, a ansiedade, o medo e a depressão que podem surgir durante uma doença.

Melhoria da qualidade de vida: Ao aliviar o sofrimento físico e emocional, os cuidados paliativos melhoram significativamente a qualidade de vida do paciente, permitindo-lhe viver de maneira mais confortável e tranquila, mesmo em estágios avançados da doença.

Autonomia e controle: Os cuidados são adaptados às preferências do paciente, respeitando suas escolhas sobre tratamentos e a abordagem do cuidado, o que proporciona maior sensação de controle e autonomia.

Apoio espiritual: Para pacientes que desejam, os cuidados paliativos oferecem suporte espiritual, ajudando a lidar com questões existenciais e promovendo a paz interior.

Benefícios para as Famílias:

Apoio emocional e psicológico: A família também recebe suporte emocional, ajudando-a a lidar com a ansiedade, estresse e tristeza relacionados à condição do ente querido.

Apoio prático e educativo: Os profissionais de cuidados paliativos fornecem orientação sobre como cuidar do paciente em casa, ensinando técnicas de manejo de sintomas e cuidados diários, o que alivia a carga dos cuidadores.

Tomada de decisões mais informadas: A equipe de cuidados paliativos ajuda a família a tomar decisões informadas sobre o tratamento, considerando as preferências do paciente e os diferentes aspectos do cuidado.

Redução do estresse e da sobrecarga: Através do apoio contínuo da equipe de cuidados, uma família sente-se mais tranquila e menos sobrecarregada, sabendo que seu ente querido está recebendo um atendimento de qualidade.

Apoio durante o luto: Os cuidados paliativos também oferecem apoio aos familiares após a perda, ajudando-os a lidar com o processo de luto.


12. A introdução de cuidados paliativos é uma decisão irrevogável?

Não, a introdução de cuidados paliativos não é uma decisão irrevogável. Embora os cuidados paliativos sejam uma abordagem focada no problema dos sintomas e no conforto do paciente, sua implementação pode ser revista a qualquer momento, dependendo da evolução da condição do paciente ou das peculiaridades do tratamento.

Por que a decisão não é irrevogável?

Flexibilidade no tratamento: Se o paciente desejar ou se os médicos identificarem uma melhoria no quadro clínico, pode-se optar por tratamentos curativos ou outras abordagens terapêuticas, além dos cuidados paliativos. Os cuidados paliativos podem ser complementares aos tratamentos curativos, e a escolha entre ambos pode ser ajustada conforme a situação.

Mudança nas perspectivas do paciente: Se o paciente, a qualquer momento, decidir que quer tentar tratamentos terapêuticos ou outras opções, essa mudança é totalmente válida. Uma equipe de cuidados paliativos sempre estará disposta a revisar o plano de cuidados de acordo com as necessidades e os desejos do paciente.

Equilíbrio entre cuidados paliativos e curativos: Os pacientes podem continuar a receber cuidados paliativos enquanto se submetem a tratamentos curativos. Isso é comum em casos de doenças graves, como o câncer, onde o tratamento paliativo ajuda a aliviar os efeitos colaterais dos tratamentos curativos e melhora a qualidade de vida durante o tratamento.


13. Conclusão

Chegamos ao fim de mais um conteúdo do Familiar Home Care! Neste blog post você leu tudo o que você precisa saber sobre "Quando os Cuidados Paliativos são Indicados?". Falamos sobre o que são cuidados paliativos, quando os cuidados paliativos são indicados, quais são os critérios para a indicação de cuidados paliativos, quais doenças exigem cuidados paliativos, se cuidados paliativos são apenas para pacientes terminais, como os cuidados paliativos melhoram a qualidade de vida do paciente, qual a diferença entre cuidados paliativos e cuidados curativos, como a família pode ajudar a decidir pela indicação de cuidados paliativos, se cuidados paliativos são apenas oferecidos em hospitais, como os cuidados paliativos podem ser personalizados para cada paciente, quais são os benefícios dos cuidados paliativos para pacientes e familiares e se a introdução de cuidados paliativos é uma decisão irrevogável. Continue acompanhando o blog da Familiar Home Care para mais dicas e novidades.

Conteúdo desenvolvido pela Familiar Home Care.

Se você está em busca de cuidados paliativos de excelência, a Familiar Home Care está pronta para ajudar. Oferecemos cuidados domiciliares e em residência geriátrica com uma equipe comprometida para garantir conforto, qualidade de vida e suporte emocional para pacientes e suas famílias. Entre em contato conosco para mais informações e agendar uma consulta. 

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